domingo, 30 de julho de 2023

A ORIGEM DA FAMÍLIA VIEIRA MENDES DE NOVA PRATA.

Essa matéria é mais especifica para os descendentes dos Mendes de Nova Prata, RS, porém serve de base aos pesquisadores de genealogia de outras famílias correlatas, como Vieira, Prestes, Jacques e Harres, e outras que tiveram ligações por casamentos com membros destas famílias.

A origem da família Vieira Mendes é ligada a cinco outras com os seguintes sobrenomes; Osório, Mendes de Araújo, Vieira,  Nascimento e Prestes. Para tanto faremos uma linha do tempo regressiva, começando por o membro marco que gerou esta família em Nova Prata, Florentino Mendes Osório, natural da Fazenda da Roseira, no Turvo, Lagoa Vermelha, filho de Francisco Bento Osório e de Anúncia Machado Mendes de Araújo, casados em Lagoa Vermelha, RS, no ano de 1878, ele natural de Curitiba, ela do Pontão Lagoa Vermelha. Francisco veio para Lagoa Vermelha por volta de 1877, época em que estava morando em Palmeira, PR. Anúncia era filha do capitão João Antônio Mendes de Araújo, e de Maria da Anunciação Machado, ambos naturais de Palmeira, PR, e moradores do Pontão, Lagoa Vermelha, RS. 

O marco da família Vieira Mendes, Florentino Mendes Osório, casou em 1912, em André da Rocha, com Gertrudes Vieira Prestes, filha de Salvador de Oliveira Prestes e de Justina Angélica de Jesus Vieira, ele natural de Castro, PR, ela de André da Rocha. Justina Angélica era filha de Manoel Pereira Vieira, fundador da villa e natural de Imbituba, SC, casado com Anna Joquina do Nascimento, natural de Vacaria.

Talvez o leitor deva estar pensando que há um erro em nosso sobrenome, pois deveria ser Prestes Osório e não Vieira Mendes; Pois é isso mesmo, os filhos de Francisco Bento Osório com Anúncia Machado Mendes de Araújo foram todos batizados como Mendes Osório, mas ao casarem mudaram para Osório Mendes, suprindo o sobrenome Araújo. Já os filhos do casal Florentino Mendes Osório e de Gertrudes Vieira Prestes, tiveram que seguir a escolha dos pais, que ao casar também inverteram seus sobrenomes. Florentino alterou de Mendes Osório para Osório Mendes, Gertrudes supriu o sobrenome de seu pai, Prestes, e deixou só o da mãe, Vieira, ficando assim o casal; Florentino Osório Mendes e Gertrudes Vieira Mendes, iniciando assim  a família Vieira Mendes. Na sequência os netos retiraram o sobrenome Vieira, adicionando o de suas mães. Isso explica que não somos parentes de outros Mendes, a não ser dos Mendes de Araújo do Pontão, e que Vieira foi só um agregado pela maior expressão desta fgamília em relação aos Prestes. E pra finalizar repetimos, que nosso real sobrenome seria Osório.


segunda-feira, 3 de julho de 2023

ANNITA HARRES FERRAZ

Annita Harres Ferraz nasceu na Villa São João Baptista do Herval, hoje Nova Prata, em 19/10/1906, filha de Jacob Harres e de Lina Dhein. Casou e morou em Montenegro, RS, com Pedro Ferraz, não tiveram filhos. Foi a fundadora da Sociedade Espiritualista do Brasil, entidade que abriga mais de 400 crianças carentes, gerando mais de 500 empregos diretos. Sua trajetória de vida foi marcada pelas obras assitênciais e o trabalho mediúnico, mesmo não tendo trabalhado em um centro espírita.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

O LEGADO DO Dr. OSCAR GEYER PARA NOVA PRATA.

A esquerda o Dr. Oscar Geyer e família.

Muitos pratenses desconhecem a história desse homem, o Dr. Oscar Geyer, médico e empresário no ramo de colonização de áreas rurais em Nova Prata e Bituruna no Paraná. Dr. Oscar era natural de Porto Alegre, veio para Nova Prata após se formar em medicina, juntamente com seu irmão, o Dr. Carlos Geyer, isso por volta de 1920. Aqui exerceu sua profissão em uma época que ainda não havia hospital, nem autmóvel para os deslocamentos, fazendo atendimentos a cavalo ou carroça. Sua área abrangia todo munícipio e regiões vizinhas, como Nova Bassano e Alfredo Chaves. Seu consultório era improvisado em uma farmácia que montou junto com Manoel Osório Mendes, Neco Bento, como era conhecido. O local da mesma era na esquina da rua Fernando Luzato com a Flores da Cunha, onde hoje fica o Banco do Brasil. Dr. Oscar também foi o fundador do Hospital Del Prete em Veranópolis, isso em 1966, nesse período o mesmo já estava praticamente abandonando os seus atendimentos como médico cirurgião.

Dr. Oscar tinha como paixão a política, ativista maragato e federalista, o mesmo defendia os ideias de Assis Brasil, o que lhe rendeu várias desavenças com os ximangos ou borgistas locais, como eram conhecidos. Em uma destas desavenças o mesmo sofreu um atentado à sua vida, deixando o mesmo gravemente ferido. O fato ocorreu quando ele voltava de um atendimento em Nova Bassano, mais precisamente na Linha 9ª, local onde ocorreu o crime. Dr. Oscar vinha a cavalo quando foi tocaiado por borgistas armados, na noite de 29 de Setembro de 1923. O mesmo foi brutalmente espancado por estes homens, que o obrigaram a fugir a pé e buscar ajuda em uma casa de um morador do local. Como já passava da 10 horas da noite, isso dificultou a policia localizar os seus algozes e os mandantes que encomendaram o ato, embora o mesmo tivesse suas suspeitas dos autores do atentado. Um ano mais tarde, em 24 de Setembro de 1924, um grande amigo seu e defensor, Gomercindo Osório Mendes não teve a mesma sorte. Em um baile no salão municipal do Prata, local onde hoje temos a farmácia Viva, na esquina do calçadão, no centro da cidade, o crime levou à morte Gomercindo e seu algoz, o subintendende de policia e borgista de sobrenome Castilhos. Gomercindo estava sentado junto ao balcão do salão, Castilhos encostou ao seu lado e deu uma tragada em seu cigarro, olhou firme para Gomercindo e jogou a fumaça em seu rosto. Isso foi o estopim para iniciar o tiroteio, levando os mesmos a se alvejarem mais de 10 vezes, o que levou os dois a óbito.

Nesse mesmo anos de 1924, Dr. Oscar fundou a Colônia Santa Bárbara do Prata, que ficava entre Bituruna e Pato Branco no Paraná. Essas terras foram adquiridas pela Empresa Colonizadora Santa Bárbara do Prata, de sua propriedade e outros sócias de Nova Prata e Alfredo Chaves. O mesmo foi feito no munícipio do Prata, onde adquiriu as terras da Fazenda da Pratinha, trazendo de Garibaldi e Bento Gonçalves vários imigrantes italianos e alemães.

Não temos ainda o ano que o Dr. Oscar Geyer faleceu, nem o local, mas notícias dão conta que foi em Guaporé. Seu legado deixado foi de suma importância para Nova Prata e região, além de Bituruna no Paraná, local que tem uma escola que tem seu nome como homenagem.




 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

INAUGURAÇÃO DO CTG QUERÊNCIA DO PRATA


Em 20 de Setembro de 1962 era inaugurado o CTG Querência do Prata. A foto foi tirada na Rua Clemente Tarasconi com esquina da Avenida Borges de Medeiros. A casa de madeira na esquina foi o antigo bar do Sr. Luis Tagliari.

domingo, 25 de setembro de 2022

FOTO DE NOVA PRATA, RS, ANTIGAMENTE.


Não sabemos o ano da foto, mas tudo leva a crer que tenha sido tirada entre 1937 a 1945, período em que as Irmãs do Puríssimo Coração de Maria voltaram à Nova Prata, para construção do Colégio Aparecida. As irmãs retornaram a pedido de algumas senhoras ilustres da cidade e do Padre Luiz Mascarello, já que da primeira vez que aqui estiveram, foram hostilizadas por muitas pessoas, fazendo com que fossem embora da cidade.

ANTIGA PRAÇA DA BANDEIRA, NOVA PRATA,RS.


O ano é desconhecido, porém acredita-se que era por volta de 1960 a 1970. As crianças brincando eram alunos da Escola Estadual Reinaldo Cherubini. A casa de madeira na esquina é onde fica hoje a Caixa Econômica Federal.

sábado, 24 de setembro de 2022

JAZIGO DA FAMÍLIA ELY EM MONTENEGRO


Neste jazigo estão enterrados muitos membros da família Ely, importantes na fundação do município de Nova Prata. O mais importante deles era Jacob Nicolau Ely, que foi intendente de Garibaldi e foi o responsável pela aquisição de 200 colônias de terras do coronel Silvério Antônio de Araújo e mais a Fazenda Tupi. essas terras foram divididas em pequenas propriedades para a colonização de imigrantes italianos e alemães.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

CEMITÉRIO DO TURVO, LAGOA VERMELHA


Cemitério do Turvo, onde estão enterrados os antigos moradores da Fazenda da Roseira. Nessa localidade moravam os Mendes de Araújo e Francisco Bento Osório, casado co Anuncia Machado Mendes de Araújo, filha do Capitão da Guarda Nacional, João Antônio Mendes de Araújo. O local era estratégico na época da revolução federalista, por volta de 1893. No local também morou o Coronel Enrique Lenzi. As tropas de Gumercindo Saraiva passavam pelo local constantemente e ali recebiam comida e pouso dos moradores. Nas sepulturas da foto estão o casal José Luiz Machado Pereira e sua esposa Madelina Osório Mendes, ela filha de Francisco Bento Osório.

terça-feira, 26 de abril de 2022

CAMPOS ALTOS DE CURITIBA, (PRIMEIRAMENTE COLÔNIA ARGELINA, DEPOIS BACACHERI).


As terras de José Bento Osório, nosso trisavô, que foram de sua propriedade por ato de concessão provincial entre os anos de 1840 a 1857, eram na localidade mais alta da Vila de Curitiba. Inicialmente não tinham um nome para o local daquela área. Quando foram desapropriadas pela Província do Paraná no ano de 1857, para o assentamento e posse dos colonos Argelinos, que na verdade não passavam de franceses judeus expulsos da Argélia, recebeu o nome de Colônia Argelina. Depois da desapropriação passou-se a chamar Colônia Argelina. A àrea total de 333 hectares ficava entre os atuais  bairros Bacacheri e o Tarumã. Ao todo foram 30 pequenas propriedades divididas entre os tais colonos argelinos. José Bento ainda ficou com uma área 3,3 hectares, que mais tarde anunciou  à venda em um jornal daquela época. Depois da desapropriação José morou em Curitiba até 1874 ou 1875, ano esse em que já aparece como morador da cidade de Palmeira, hoje a 81,5 Km de Curitiba. Além dessa propriedade havia uma casa na Rua Direita, nº 7, atual Rua Treze de Maio, em frente ao primeiro Teatro Guaíra e também uma área de terras cultiváveis no Vuturuvú,interior de Votuverava, hoje Rio Branco do Sul. José Bento Osório era um notório cidadão da velha Vila e depois cidade de Curitiba. Criador de cavalos de corridas e gado de corte, delegado de quarteirão em São José dos Pinhais, fundador do primeiro Jóquei Clube de Curitiba, local onde hoje fica Pontifícia Universidade Católica, negociante de madeira, senhor de muitos escravos. Teve ao todo seis filho, tendo três seguido carreira militar, dois fazendeiros no Rio Grande do Sul, em Lagoa Vermelha. A única mulher e não menos importante, foi a dileta dama da sociedade Paranaense, Dona Mecias Alves Osório de Almeida, que foi casada como o ilustrissímo Coronel Benedicto Abranches de Almeida, grande autoridade e morador de Tamandaré, hoje o munícipio Almirante Tamandaré, região metropolitana da grande Curitiba, PR.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

FOTO ANTIGA DA LOCALIDADE CENTRAL DE CURITIBA


A foto é do ano de 1903, região central de Curitiba, onde fica hoje a Praça Santos Andrade. Deste local até onde ficava a casa e a ferraria de meu tetravô Antônio Bento Osório, são cerca de 5 minutos caminhando.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

FOTO DO CORONEL FIRMINO JACQUES E SEUS DESCENDENTES


Não sabemos o ano da foto, mas nela está o Coronel Firmino Jacques, natural de André da Rocha, RS, sua esposa Dona Cândida Vieira de Souza, natural de Vacaria, os filhos, genros, noras, netos e bisnetos em sua fazenda também em André da Rocha, RS. Muito provável que a foto tenha sido tirada entre 1930 a 1944, ano em que o mesmo faleceu. Dona Cândida faleceu no ano de 1967, também em André da Rocha. Coronel Firmino nasceu em André da Rocha, em 26/01/1872, filho de Joaquim Jacques da Silva e de Maria Angélica Vieira de Jesus, que era filha de Manoel Pereira Vieira. Joaquim Jacques da Silva era natural de Gravataí e Maria Angélica de Vacaria, onde Manoel Pereira Vieira, seu pai, casou com Francisca Angélica de Souza, antes de vir morar em André da Rocha. Manoel Pereira Vieira era natural de Imbituba, Santa Catarina. Não sabemos se havia algum parentesco entre Dona Francisca Angélica de Souza e a esposa de seu neto Firmino, Dona Cândida Vieira de Souza, já que ambas eram naturais de Vacaria.