terça-feira, 7 de janeiro de 2020

REGISTRO DE ÓBITO DE SILVÉRIO ANTÔNIO DE ARAÚJO

Registro de número 23, do dia 05 de junho de 1903, informando o óbito do Coronél Silvério Antônio de Araújo, devido a um ataque cardíaco sofrido em sua residência na Fazenda da Pratinha.

Clique nas imagens para ampliar:

  Sequência do registro.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

HISTORIANDO - CERTAMENTE SEU PROFESSOR DE HISTÓRIA NÃO TE ENSINOU ISSO NA ESCOLA


 Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris.
A ideia do Cristo na montanha do Corcovado partiu da Princesa Isabel.
A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família. D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.
D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.
D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.
 Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época.
 Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.
Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista.
D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições.
Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.
 Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica.
• Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.
Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
• A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).
• (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.
• (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.
• (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.
• (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.
• (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.
• (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.
• (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
• (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.
• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.
"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho.
Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.
• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
• Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.
• A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
• D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.
Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.

domingo, 5 de janeiro de 2020

RECORTES DE JORNAIS ANTIGOS

Jose Bento Ozorio era morador de Curitiba, o ano do desparecimento dos cavalos foi em 1857, tal anúncio virou tese de um TCC em univesidade paulista, o mesmo tratava as várias mudanças em nossa forma de escrever durante os anos séculos passados.

Já neste anúncio a rua onde Jo´se morava teria mudado de nome de rua Direita para rua dos Alemães.


Dona Messias Osorio de Almeida era filha de Jose Bento Ozorio e morava em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba.


Dona Benedicta Killian era irmão de Jose Bento Ozorio e morava em São José dos Pinhais, um de seus filhos mais tarde foi o primeiro prefeito eleito da cidade. Para esclarecer: Soirée significa, "Noite," ou festa particular.

sábado, 4 de janeiro de 2020

SUAS 11 GERAÇÕES ANCESTRAIS

Honre sempre seus antepassados, poís há um exército deles no céu torcendo por você.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

QUEM FORAM OS PRIMEIROS MORADORES DE NOVA PRATA

Nova Prata muito antes de receber seus primeiros imigrantes e colonizadores, já possuia uma pequena população de habitantes mais voltada à área de campo e as matas nativas. Em sua maioria eram pessoas naturais de outras regiões, principalmente de Lagoa Vermelha, Montenegro e do Paraná.

Tertuliano Osório Mendes

Tertuliano era um dos 12 filhos de Francisco Bento Ozório, natural do Pontão, Lagoa Vermelha, veio com o pai e mais 9 irmãos para Nova Prata, isso por volta de 1909, onde todos se estabeleceram como madeireiros e criadores de gado. Aqui conheceu Belmira Harres, filha de Jacob Harres e Lina Thein, naturais de Montenegro, que também vieram para Nova Prata mais ou menos na mesma época. O casal de alemães veio por intermédio do Coronél Jacob Nicolau Ely, intendente do estado do Rio Grande do Sul, que também era natural de Montenegro, mas na época já morava em Garibaldi.


Peter Louis Harres

Tio Pedro ou tia da malinha como era conhecido, também veio influenciado por Jacob Ely. Era irmão de Jacob Harres e foi o criador da primeira laranja sem sementes. Peter era maçon, solteiro e um andarilho pelas propriedades de sua família, o que lhe rendeu o apelido de tio da malinha.



José Carlos Ely

José Carlos Ely era irmão do intendente Jacob Nicolau Ely, natural de São Sebartião do Caí, que na epoca pertencia a Montenegro. Também veio para Nova Prata na mesma época, onde se casou com Alzira Harres, filha de Jacob Harres. Aqui comprou 200 colônias de terras do Coronél Silvério de Araújo, esposa de Dona Placidina Vieira de Araújo. Dessas terras foram feitas as primeiras colonizações italianas, na sua maioria por famílas de Garibaldi, uma vez que seu irmão lá morava, tornando assim a escolha das mesmas mais seletivas. José Carlos Ely e Alzira tiveram uma filha, Elli Harres Ely. A família morava na sua propriedade, na Fazenda Tupy, que mais tarde foi vendida ao sobrinho Arlindo Ely. Anos depois a família mudou-se então para Passo Fundo, onde viveram o resto da vida. A filha Elli, foi miss Passo Fundo e Rio Grande do Sul.


Francisco Bento Ozório

Francisco Bento Ozório, natural de Curitiba, morou na capital até sua mocidade, mudou-se mais tarde para Palmeira, no Paraná, de lá junto com seu irmão Eduardo Alves Ozório, mudaram-se para o Pontão, Lagoa Vermelha, onde casaram com as primas Anúncia Machado Mendes de Araújo e Laurentina Mendes de Araújo. Francisco e Anúncia tiveram 12 filhos, tendo um dos mais jovens, Laurentino, falecido com 19 anos, em 1907, vítima de tétano. Antes disso em 1905, Anúncia também havia falecido, o que levou Francisco a mudar para a Fazenda do Prata, por volta de 1907 a 1909. Viúvo, casou pela segunda vez com então viúva do Coronél Silvério de Araújo, Dona Placidina Vieira de Araújo, isto no ano de 1910. O casamento se realizou no cartório de Alfredo Chaves e está registrado nos livros de casamentos de Veranópolis. O casal não teve filhos, e mais uma vez em 1923, Francisco fica viúvo outra vez, tendo em 1927 falecido na sede de sua fazenda no Erval.


Florentino Osório Mendes

Florentino também era filho de Francisco Bento Ozório, casou com Gertrudes Vieira Prestes, filha de Salvador de Oliveira Prestes, (O Biriba) e de Justina Angélica de Jesus, esta que era filha de Manoel Pereira Vieira e de Francisca Angélica de Jesus, principais fundadores de André da Rocha. Florentino e Gertrudes tiveram 14 filhos, eram madeireiros e proprietários de 9 milhões de metros quadrados das terras que começavam na Capela de São Manoel, nos Eucaliptos até a Água Branca no Gaubijú.


Jacob Nicolau Ely

Jacob Nicolau Ely, intendente do Estado do Rio Grande do Sul e irmão de José Carlos Ely, ambos responsáveis pela colonização de Nova Prata, RS.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

FOTOS DE UMA VIDA - LORY MENDES

Lory Harres Mendes, que depois de casada com Assis Vieira Mendes passou a assinar como Lory Vieira Mendes. De seu casamento teve 6 filhos, Aurivan, Hamilton, Elcio, Ernani, Mário e Mauro, hoje apenas três vivos, Elcio. Mário e Mauro.


Lory nasceu em 25/09/1927. Foto com 2 anos de idade.

Foto da primeira comunhão. Provavelmente com 7 anos de idade.


Foto com a mãe Belmira Harres e o irmão Zildo Harres Mendes.

Foto de seu casamento com Assis Vieira Mendes em 1946.

Pintura da foto de seu casamento.

Foto da decada de 80.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

HISTORIANDO - DONA FRANCISCA OU JOINVILLE, SC.


Francisca, a quarta filha do imperador D. Pedro I e da imperatriz D. Maria Leopoldina.
Nascida no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, D. Francisca cresceu ao lado dos irmãos D. Pedro de Alcântara (posteriormente imperador D. Pedro II do Brasil), Paula Mariana e D. Januária. Seu nome foi escolhido por seu pai como forma de homenagear o rio São Francisco, em Minas Gerais.
Francisca perdeu sua mãe, D. Maria Leopoldina, com menos de três anos de idade. Aos sete anos, ela viu o pai, D. Pedro I (IV de Portugal), sua madrasta (Amélia de Leuchtenberg) e sua irmã mais velha (a futura Maria II de Portugal) partirem para Lisboa. A princesa cresceu sob educação extremamente rigorosa.
Em 1837, Francisco Fernando de Orléans,príncipe de Joinville, aportou no Brasil a caminho da Ilha de Santa Helena, onde deveria buscar os restos mortais de Napoleão Bonaparte e levá-los de volta à França. Durante sua escala, ele foi recebido pelo imperador D. Pedro II e conheceu sua irmã, a jovem princesa D. Francisca.
Francisco Fernando, um almirante, era o terceiro filho do rei Luís Filipe I de França e da rainha Maria Amélia de Bourbon-Nápoles. Retornou ao Brasil em 1843, casando-se com a princesa no dia 1º de maio daquele mesmo ano. O casal seguiu então na fragata "La Belle Poule" para a França.
O dote de D. Francisca era de um milhão de francos, ou seja, 750 contos de réis, e incluía terras em Santa Catarina, com 25 léguas quadradas (três mil braças), no nordeste da província, à margem esquerda do rio Cachoeira, onde atualmente é a cidade de Joinville. Apesar disso, a Coroa francesa tinha desejado as terras próximas da Guiana Francesa.
Na corte francesa, a educada e bela D. Francisca logo se tornou uma das princesas mais populares da corte. Era chamada de "La Belle Françoise". Tornou-se amiga de uma fidalga brasileira casada com um nobre francês, a condessa de Barral.
.Com dificuldades financeiras, os príncipes de Joinville negociaram as terras catarinenses com a Companhia Colonizadora Alemã, do senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e dono de alguns navios. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, atualmente a maior cidade do estado de Santa Catarina.
Em 1864, ela enviou os príncipes Gastão d'Orléans, o conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota para o Brasil, onde se casariam com suas sobrinhas, D. Leopoldina e D. Isabel, respectivamente. Entretanto, os casais preferiram inverter a orientação familiar, casando-se o Conde D'Eu com a Princesa Isabel, e o Príncipe Luis Augusto com a Princesa Leopoldina.
Faleceu aos 73 anos, em 27.03.1898, em Paris.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

FOTO DE FRANCISCO BENTO OSÓRIO

Francisco Bento Ozorio, assim se escrevia seu nome até seu casamento em 1878, com Anúncia Mendes de Araújo, em Lagoa Vermelha, RS. Tendo o casal fixado residência na localidade do Pontão dos Mendes, como era conhecida aquela localidade na época. Tiveram 12 filhos, que na maioria após seus casamentos optaram em inverter o sobrenome para Osório Mendes. Creio que o fato se deu pela relevância que este último sobrenome exercia na região. Seu irmão, Eduardo Alves Osório também morou no Pontão, onde casou com Ermelinda Mendes de Araújo, prima de Anúncia. Seus filhos seguiram a mesma prática dos primos, em relação a seus sobrenomes.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

FOTO DA FAMÍLIA MANOEL PEREIRA VIEIRA

Na foto abaixo a família de Manoel Pereira Vieira, um dos fundadores da hoje cidade André da Rocha, RS. A criança no colo de sua filha à sua esquerda seria seu filho, fruto de seu segundo casamento já com mais de 90 anos de idade. A criança recebeu o nome de Adão Pereira Vieira.