segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

JORNAL A REPÚBLICA DE 19/06/1892


O recorte é do Jornal A República de 19/06/1892, os personagens em destaque são, o Tenente Coronel João Ernesto Killian e sua esposa Dona Benedicta Osório Killian, moradores de São José dos Pinhais. Dona Benedicta era filha de Antônio Bento Osório, o patriarca luso brasileiro da família Bento Osório no Brasil e por conseguinte também da família Vieira Mendes.

ÓBITO DO CORONÉL MANOEL BENTO OSÓRIO


Notícia do jornal O Dia, de 03/05/1934, informando o passamento do Coronél Manoel Bento Osório, irmão de Francisco Bento Osório, patrono da família Vieira Mendes e segundo esposo de Dona Placidina Vieira de Araújo, doadora das terras da Vila São Batista do Herval, hoje Nova Prata.

sábado, 25 de dezembro de 2021

FOTO DA INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA HIPICA DE NOVA PRATA

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A foto foi tirada na inauguração da Hipica da Pratinha em ano ainda desconhecido. Sentados na primeira fila, de frente, Tertuliano Osório Mendes e o amigo Giacomin. Os outros ainda não foram identificados.


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

CIDADE DE PALMEIRA NO PARANÁ


A cidade de Palmeira foi o berço de muitas famílias tradicionais, dentre elas os Mendes de Araújo, Marcondes de Sá, Pimpão, Branco, Teixeira, Zanardine, Bento Osório, Machado e tantas outras. Quase todas foram responáveis pela povoação de Passo Fundo, Lagoa Vermelha e arredores. São mais de 200 anos de história que inicou com a Capela Curada do Tamaduá e depois à Vila Nossa Senhora da Conceição de Palmeira.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

ILUMINADOR PÚBLICO DE CURITIBA

Quando a iluminação pública à base de queima de querosene chegou em Curitiba no ano de 1874, apenas alguns locais desfrutavam deste benefício, cerca de 12 vias principais. Foi a partir deste ano que os primeiros lampiões foram instalados na cidade. Para cada rua iluminada havia um responsável pelo abastecimento, por ascender e apagar os pavios à noite. Na foto à cima não sabemos quem é o lanterneiro, pois a foto foi postada no Facebook sem tais informações. Na família Bento Osório havia um de seus membros, o Capitão Eduardo Bento Osório, que além de Procurador da Câmara Vereadores de Curitiba era também responsável pela iluminação da rua onde morava. Sua casa ficava na atual rua André de Barros, nas proximidades da antiga prefeitura, local onde hoje fica a atual Câmara de Vereadores. Desconhecemos o proprietário dessa foto, como também o autor da postagem na internet.


 

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

FOTO DE SALVADOR DE OLIVEIRA PRESTES E IZAURA ASSUNÇÃO

Foto do casamento de Salvador de Oliveira Prestes e sua segunda esposa Izaura Assunção no de 1926, em André da Rocha.


 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

MEMÓRIA PÓSTUMA À FAMÍLIA VIEIRA MENDES

JAZIGO DA FAMÍLIA VIEIRA MENDES



Cemitério Municipal Placidina Vieira de Araújo de Nova Prata.

JAZIGO DE ANTÔNIO MENDES DE ARAÚJO


Cemitério Municipal do Pontão, Lagoa Vermelha.

JAZIGO DE SALVADOR DE OLIVEIRA PRESTES


Cemitério Municipal de André da Rocha.

JAZIGO DA FAMÍLIA OSÓRIO


Cemitério do interior de Vaacaria.

MAUSOLÉU DA FAMÍLIA OSÓRIO KILLIAN



Cemitério Municipal de São José dos Pinhais.

CORTEJO DO VELÓRIO DE PLACIDINA VIEIRA DE ARAÚJO


Nova Prata, 10/02/1910.

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

FOTO DE FRANCISCO BENTO OSÓRIO EM SUA LÁPIDE.


Uma justa homenagem feita pela neta Neuza Mendes Colla ao patriarca da família Vieira Mendes, Francisco Bento Osório. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

FOTO DA RUA SÃO FRANCISCO EM CURITIBA.


 Aqui morou Antônio Bento Osório, o patriarca das famílias Osório e Vieira Mendes, entre 1802 a 1849, quando faleceu.

terça-feira, 3 de março de 2020

CORTEJO FÚNEBRE DE HENRIQUE LENZI

ATUALIZADO COM NOVAS INFORMAÇÕES EM 06/03/2020.

(Uma pequena sintese desta figura histórica pratense, Henrique Lenzi, baseada na obra da escritora Zaira Galeazzi, "O Grande Prata" e em pesquisas documentais realizadas por este blog, bem como pelas colaborações do pesquisador Fábio Peruzzo Hoffmann, a museóloga Clélia Ghidini e o descendente Fernando Lenzi).

Enrico Lenzi, nome de batismo, nasceu na Itália em 1857, na comune de Castelnuovo de Garfagana, província de Lucca, na região da Toscana, mudou para o Uruguai por volta de 1889, onde morou por um ano. Naquela época outros familiares também se estabeleceram na região de Canellones e no departamento de Flórida, ambas no Uruguai, em especial o colonizador Eduardo Lenzi. Em 1890, Enrico Lenzi muda para o Brasil, tendo vindo direto à Conde de' Eu, (Garibaldi, RS), onde por intermédio do intendente daquele local, Jacob Nicolau Ely, imediatamente  se transferiu para a Capela Curada de São João Battista do Herval, na Fazenda do Prata, primeiro distríto de Lagoa Vermelha, que em 1908 passaria a chamar-se Capoeiras e em 1924 município do Prata. Aqui Enrico experimentou diferentes moradas, à primeira no Turvo, entre os anos de 1890 a 1900, isso conforme fontes orais. Nesta época Henrique Lenzi era capitão da Guarda Nacional, sendo provável que localidade tinha fins estratégicos militares. Com a revolução federalista de 1893 o mesmo foi perseguido por seus opositores,  os maragatos, tendo que se esconder na região de poloneses na estrada de Vista Alegre. Sua terceira morada foi na Vila de Capoeiras, em data ainda desconhecida. Filho de Pietro Lenzi e de Clementina Bravi, veio para o Brasil com os irmãos, Rafhael, Paolo, Ferdinando e Luiggi, tendo ficado na Itália, Affonso, Miguel e Giovanna. Henrique Lenzi casou oficialmente pelo cívil em Alfredo Chaves, com Valentina Mariotti, em 22 de Junho de 1911, com quem teve oito filhos, (Theresa), Luiz, (Leonel), Demétrio, Venceslina, Adelina, Attílio e Avelino, porém o casal já vivia uma união estável desde 1893, quando moravam no Turvo. "Aqui abrimos um parenteses sobre os filhos Theresa e  Leonel à cima destacados;" Theresa nasceu 06 de Outubro de 1888, em Lagoa Vermelha, filha Legítima de José Tramontini e Valentina Tramontini, Leonel nasceu em 20 de Março de 1892, em Lagoa Vermelha, filho natural de Valentina Tramontini, não infomando o nome do pai. O que se deduz diante destes batismos feitos na igreja de Lagoa Vermelha, é que Valentina Mariotti contraiu primeiras núpcias com José Tramontini e deste casamento nasceu Theresa à qual Enrico Lenzi a reconheceu como sua filha, dando-lhe o seu sobrenome. Já Leonel sería filho de Enrico, por isso o batismo cita como filho natural, não informando o pai, pratica que a igreja usava para registrar filhos de pais não casados no religioso.
Em 1901, Henrique Lenzi retornava para Itália, o motivo foi realizar uma cirurgia para extração das amígdalas e rever os familiares que por lá ficaram. Neste mesmo ano, ele seu seu irmão Luiz Lenzi, (Luiggi), fundaram aqui a primeira casa de comércio, moinho e hospedaria na Vila São João Battista do Herval, na estrada Buarque de Macedo, no Maragata, onde o irmão Fernando Lenzi cuidava. Nesse mesmo ano era concluida a construção de sua casa, localizada até hoje na Praça da Bandeira, antiga Loja Lazzarotto, ao lado do Grand's Bar. A mesma também servia de hospedaria e comércio.
Em 21 de Outubro de 1909, o então Capitão Henrique Lenzi recebe a promoção de Tenente Coronel, Comandante local da Guarda Nacional, por ordem de Borges de Medeiros. Sua influência e dominio sobre a localidade foi muito marcante, tendo inclusive sido o primeiro vice intendente do município do Prata em 1924, além de membro do conselho de emancipação local, foi também conselheiro do casal Silvério Antônio de Araújo e sua esposa Placidina Vieira Gonçalves de Araújo, bem como de tantos outros moradores locais, foi sócio da empresa Colonizadora Santa Bárbara do Prata, que por volta de 1910 adquiriu imensa área de terras no sul do Paraná, entre Mangueirinha e União da Vitória, batizada como Côlonia Santa Bárbara. Também foi o responsável pela mudança da sede da vila São João Battista do Herval. do Retiro para o local atual.
Henrique Lenzi faleceu em 1945 com 88 anos de idade, seus restos mortais estão depositados em seu jazigo no cemitério municipal de Nova Prata e sua memória histórica em vários livros escritos, principalmente por sua neta Zaira Galeazzi. Por outro lado, o tempo e a complexidade das informações familiares, aliadas a certos medos enraizados nas origens italianas ocultam várias outras informações, que por não serem muito lícitas e tão pouco religiosas, ninguém as conta, ficando como a estória por trás da história.

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Créditos da Foto: Museu Municipal Domingos Battistel de Nova Prata.